sábado, 30 de junho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
À conversa com Miller e uma Gaja Podres de Boa IV
Eu: mas conta lá Miller... como foi com a Marie?
Miller: ...mmm... é como te digo... não devemos apreciar um livro pela capa... eh eh eh (tirando uma foto da Marie Antoinette da carteira e pondo-a em cima da mesa ao lado dos mexilhões)
EU: (olhando para a foto)...é ela? chiça Miller ...!!!
Miller: ...pois, eu sei o que estás a pensar... aliás, foi isso mesmo que pensei na altura, mas é como te digo... o olhar dela... entre os escombros, entre as chamas, entre toda aquela miséria humana...
EU: mas... conta, anda lá... agora deixaste-me curioso...
Miller: bom... a Marie... dei-lhe lume, como me pediu... e ela acendeu o cigarro com toda a calma do mundo... nunca tirando os olhos dos meus... a forma como o sorveu, como o saboreou... nunca vira ninguém tirar tanto prazer de uma primeira passa... lentamente levantou a cabeça... fechou os olhos e deitou o fumo fora... tão lentamente... que fez parar o tempo...
EU: (olhando para a Gaja enquanto esta investigava um mexilhão)... estás a ouvir isto Gaja?
Gaja: Tás a brincar??? Claro que tou a ouvir....tou a devorar...
EU: A devorar...? será do mexilhão?... ah ah ah... mais uma mini Gaja...? Até porque isto está a aquecer...
Gaja: Siga Miller!! Não percas o momento...conta. E entretanto a música melhorou neste tasco....mesmo a combinar com a história! Depois também podemos falar da influência da música no jogo da sedução!! Mas pra já...siga que quero saber o resto!!!
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quarta-feira, 27 de junho de 2007
À conversa com Miller e uma Gaja Podres de Boa III


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À conversa com Miller e uma Gaja Podres de Boa II
Gaja: atão gajos??? tá tudo?? (senta-se e olha para as chavena de chá)
EU: tudo optimo... senta-te aqui... (puxo uma cadeira da mesa ao lado)
Gaja: se não se importam, eu vou beber uma bejeca...até porque aqui tá um calor que não se pode....Oh faxavor! Uma bejeca fresquinha e um pires de tremoços! (aproveita os momentos em que é avaliada pelos seus parceiros de "chá" pa sacar de um cigarro....)
Miller: (enquanto tira medidas ao generoso decote da gaja)... boa noite...
Gaja: Atão de que se fala aqui? Sexo, presumo.
Eu: nem mais... entre outras coisas de somenos importância... naturalmente (trocando olhares com Miller depois de também ele pousar os olhos em tais protuberâncias)
Gaja: já vi que tão a olhar para o meu decote.... (nada incomodada continua no seu cigarro) Eu entendo! É daquelas merdas que os gajos não conseguem controlar...
Eu: (piscando o olho a Miller) ...então mais sossegado agora...?
Miller: (sorri e tira um cigarro da gaja... pegando-lhe na mão para acender o dito)
Gaja: Oh Miller, tenho uma pergunta pa ti! Posso tratar-te por tu, certo?...
Miller: Claro que podes... se não o fizesses nem te respondia
Gaja: No outro dia surgiu-me uma questão: gajo que é gajo olha pa decotes, e então e os rabetas também olham?
Miller: (dando uma passa demonstrando-se nada incomodado com a pergunta) ... por "rabetas" queres tu falar em gajo que come e/ou é comido por gajo e tira gozo nisso... calculo... e digo isto porque isso de "rabeta" é um rótulo muito cinzento...
EU: escuta Miller... deixa-te de filosofias e responde lá... também quero ouvir o que tens a dizer
Miller: respondendo directamente sim, claro que sim... o "rabeta" olha para o decote... agora se lhe apetecer por a mão e agarrar numa das mamas para a sugar lambuzadamente é que já não é tão liquido... depende do grau de "rabetice" (dando uma sonora gargalhada)... mas mesmo esses por vezes têm dúvidas... pois o corpo de uma mulher... independentemente das orientções conscientes de quem olha... é sempre alvo de volúpia... é dificil não suscitar tesão
Gaja: oh pa! Rabeta é apenas uma forma de falar, ate porque não sou gaja de criticar ninguém! Esta dúvida surgiu-me quando no outro dia fui ao médico. O fulano era mesmo giro, bom comó milho, capaz de deixar vontade de inventar doenças! Hehehehehe
Miller: a velha teoria... os bichas são todos giros e sensíveis... (mais uma passa)
Gaja: Mas... tinha tudo pa gostar de gajos! Os tiques, a sensibilidade. Não sei mas fiquei a pensar: gostas de gajos...olha azar..." Mas vai que de repente o moçoilo deixa cair os olhos po meu decote...assim tipo vocês....hahahahha E eu: ei lá! Ele descaiu-se pelo menos 3 vezes! Fiquei confusa e até já perguntei a todos os meus colegas...
EU: E eles... Souberam dar resposta?
Gaja: e todos me responderam: "sei lá! não sou rabeta...não sei!"
EU: ah ah ah... resposta tipo de quem não passa muito tempo a olhar para dentro...
Gaja: Vocês gajos, têm cá um stress em "vestir" outras peles...ate parece ficam depilados (sem pila, entenda-se)
Miller: exacto Gaja... era disso que te falava...
EU: esses teus amigos são daqueles "machos" que contigo numa mesa de café te pedem que não comentes um gajo bom que se sentou na mesa ao lado... certo? Algo do tipo... "qual é a tua? queres que te diga se o gajo é bom? sei lá! Não aprecio homens (e tal)...
Miller: ...inseguranças e falta de maturidade... só isso
EU: ...Miller... ah ah ah... é daqueles gajos que numa situação a três fazem de tudo para evitar olhar a piroca do outro... não vá o gajo pensar que estão gulosos... ah ah ah
Miller: ...pois é! ah ah ah
EU: Gaja, diz-me lá... não te soa a falso quando te respondem isso... não fazem aquele ar pseudo-indignado enchedo o peito, chegando a cabeça para trás, franzindo o sobrolho com ar desconfiado e a falar meio de lado... mas com os olhos no chão?
Miller: ...boa... boa... não teria colocado a pergunta de melhor forma... diz lá Gaja?
Gaja: Claro que soa a falso! Até parece que lhes cai a piroca se admitem que poderão apreciar um gajo!
Miller: Vocês... por outro lado já são diferentes... nem que seja só para comparar... mas na verdade fazem-no mais em companhia dos gajos para que possam testá-los... ah ah ah
Gaja: Olha eu bem olho pas gajas e comento....Aprende-se umas merdas porreiras a olhar... e tu fc? que pensas disto?
EU: (agora fui eu que acendi um cigarro)... Gaja... claro! óbvio! que sei apreciar um homem... ou acaso não serei eu homem? Claro que sei ver se o gajo é apelativo ao sexo feminino... estabeleço base comparativa, como é óbvio... mesmo que seja só aspiracional! ah ah ah... e é como dizes... e faço-o quando estou com mulheres ao café também... desta forma tomo notas...
Miller: todos o fazemos...
EU: sim... mas falar nisto... olha por exemplo... só falas disto em três circunstâncias mais uma...
Miller: três mais uma... com esta baralhaste-me
EU: sim... reparem: 1 - falas nisto contigo mesmo quando vês um gajo todo bom a passar ou quando compras a Men's Health ou algo do género... 2 - falas nisto numa mesa de café com gajas tanto para perceberes o que valorizam como para teres mais tema de conversa e pareceres muito cool; 3 - quando vais com a actual e denigres a imagem do ex dela...
Miller: e a mais uma?
EU: ah ah ah... esta é a minha favorita... quando estou entre gajos para os picar... para os fazer duvidar deles mesmos... fazê-los enfrentar fantasmas e duvidas dissonantes... parto-me a rir com os tipos a tentar decifrar se estou a falar a sério... ah ah ah ah
EU: e tu gaja?... que coisas aprendes ao apreciar o corpo de uma mulher...?
Acompanha aqui: I
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terça-feira, 26 de junho de 2007
À conversa com Miller e uma Gaja Podres de Boa I
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Dedicatória Insana III
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Tributo a ti II
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quinta-feira, 21 de junho de 2007
À conversa com Miller III
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O dia mais longo do ano...
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quarta-feira, 20 de junho de 2007
Dedicatória Insana II
De repente... porque não estavas à espera
Encostada agora.. não quiseste fugir
Colei-me a ti... entrelassámos as mãos
Apertei-te com força... enconstado a ti
Tirei-te o ar... senti-te tremer
Prendi-te as mãos... atrás de ti
Cruzei-te os pulsos... puxei-te para mim
Beijei-te o pescoço... mordi-te com os lábios
Tentas-te laçar-me... com uma perna
Puxaste-me... entregaste-te a mim
Tombaste a cabeça... absorta enfim
Tremias assim... pediste-me então
Num mudo silêncio... "larga-me as mãos"
Desci por ti... inalei-te o ventre
Afastaste os dedos... na minha nuca
Desci as mãos... apertei-te os quadris
Colei-me a ti... respirando-te sem fim
Desci as mãos... conheci-te a pele
Apertei-te a curva... atrás dos joelhos
Sentido-te a pele... subi-as enfim
Levantei-te a saia... ao subi-las assim
Apertei o tecido... revelando-te a mim
Colei-me a ti... num beijo fechado
Senti o tecido... húmido por ti... por mim
Senti o teu ritmo... acompanho-te agora
Afagas-me a nuca... apertas-me para ti
Puxei para baixo... o que resta de pano
Abriu-se para mim... o teu mundo enfim...
Assim... de joelhos para ti
... (continua?)
Acompanha a Dedicatória Insana: I
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Tributo a ti
O que sinto é simplesmente indescritível. Desde que adoeci que o meu mundo interno ficou totalmente desestruturado, desorganizado. A minha vida mudou completamente da noite para o dia e o processo de adaptação foi rápido demais.
Tudo o que sou hoje é fruto e construído de um passado. De um passado vivido e esquecido. Resguardado em lembranças e fantasias. Arquivado em gavetas empoeiradas, esquecidas. Um passado em que eu tinha receio de te reviver ou relembrar. Um passado que eu tinha medo de tentar compreender, pois poderia assustar-me. Porque a realidade quando compreendida, é assustadora. E eu tinha medo. Medo de enfrentar os fantasmas do passado, de reviver e tentar compreender a minha história de vida. Pegar no livro, e começar a desfolhar e a desvendar o Eu, o meu verdadeiro Eu. As minhas raízes.
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segunda-feira, 18 de junho de 2007
Dedicatória Insana
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domingo, 17 de junho de 2007
À conversa com Miller II
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